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Macaé Tecnópole visita UFRJ e instalações da Schlumberger

03/10/2012 10:14:00 - Jornalista: Cesar Domerry

O Grupão do Macaé Tecnólope visitou na última semana o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/COPPE). Além das explanações sobre o Parque Tecnológico da Universidade, feitas pelo professor e diretor Maurício Guedes, a equipe do Macaé Tecnópole visitou o tanque oceânico, no Laboratório de Tecnologia Oceânica, e as instalações da empresa Schlumberger.

A visita teve como objetivo, além do conhecimento do trabalho ali desenvolvido, a realização de uma parceria com a instituição, fator essencial na fomentação da sinergia entre governo, universidade e indústria, visando à concretização da missão, que é promover as culturas de inovação tecnológica e do empreendedorismo, e com a visão de ser referência em processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

Maurício Gurdes ressaltou a importância da sinergia empresa-universidade=autoridades para a inovação tecnológica.

- Quanto mais aberta a economia de um estado, de um país, maior a abertura às inovações tecnológicas, cuja existência e fomento precisam do interesse num trabalho conjunto por parte de cientistas, professores, engenheiros, pesquisadores, e de vínculos desses profissionais com as autoridades governamentais, o que no Brasil é difícil de se praticar. Conseguimos, recentemente, a adesão do governador Sérgio Cabral e do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Os dois integram nosso grupo de trabalho, o que torna menos difícil a resolução de determinadas questões burocráticas, explicou o professor, que ilustrou a apresentação com exemplos dessa sinergia, acontecidos em nosso país e no exterior, enquanto chamava atenção para o trinômio educação-pesquisa, extensão.

- Em meados do século XX, uma universidade norte americana criou laboratórios para jovens empresas. Deu certo. Foram criados laboratórios para novos empreendedores. Foi criada a HP. O senador Stanford doou terrenos para instalação de mais laboratórios. Surgiu, então, o Parque Industrial de Stanford, batizado de Vale do Silício por um jornalista. No Brasil, em Curitiba, dois empreendedores criaram uma máquina de extrato bancário. Em Santa Rita do Sapucaí, um prefeito recém-eleito, Paulinho de Toledo, implantou uma escola técnica de eletrônica, dando inicio ao Vale da Eletrônica.

Por sua larga experiência, vale ressaltar algumas observações do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ. "É necessária a criação de um Conselho para interagir com as empresas. Do Conselho, devem fazer parte: um representante da prefeitura, um do governo do estado, do Sebrae, da Firjan, um representante das empresas do parque tecnológico, presidente da Fio Cruz, um gerente de Articulações, um gerente de Proetos, e um gerente Administrativo e de Finanças”, explicou.

Dos laboratórios de pesquisam o professor Maurício destacou o Lab Oceânico - o Laboratório de Tecnologia Oceânica, em operação desde abril 2003. "O Lab Oceano simula operações de até três mil metros de profundidade. O modelo gera energia a partir do movimento das ondas. Funciona num tanque de 25 metros de profundidade.

A COPPE, segundo o professor Maurício, conta com 320 professores nos cursos de pós graduação para acompanharem três mil alunos..Para atender 350 empresas dispõe de, aproximadamente, mil pessoas. Além da Schlumberger, a L'Óreal - maior empresa de cosméticos do mundo- também faz parte do Parque Tecnológico da UFRJ.
- Abrimos espaço também para pequenas empresas, que podem ocupar as instalações por cinco anos, no máximo, mas permanecem, em média, dois anos e meio. As grandes empresas podem permanecer por 20 anos no Parque. A convivência das empresas no Parque deve ser bem transparente e democrática. Outra empresa que se encontra no Parque é a General Eletric, que conta com 80 pessoas; a metade delas com mestrado e doutorado e experiência de trabalho no exterior. Vieram, ao saber da criação do laboratório tecnológico da GE no Parque, concluiu Maurício.

Visita à Schlumberger - O prédio do laboratório de pesquisas da empresa foi inaugurado em 2010 e ocupado no início de 2011. Todo o processamentp geofísico realiza-se no primeiro andar do prédio. No segundo andar encontram-se os escritórios, cujas paredes de vidro permitem o aproveitamento da luz solar na iluminação do ambiente. No terceiro andar, fica a área de socialização com vista para a Ilha de Bom Jesus, na Baia de Guanabara.

Visita à Schlumberger - O prédio do laboratório de pesquisas da empresa foi inaugurado em 2010 e ocupado no início de 2011. Todo o processamentp geofísico realiza-se no primeiro andar do prédio. No segundo andar encontram-se os escritórios, cujas paredes de vidro permitem o aproveitamento da luz solar na iluminação do ambiente. No terceiro andar, fica a área de socialização com vista para a Ilha de Bom Jesus, na Baia de Guanabara.