Mês das Libras: Macaé tem três escolas polos de referência

26/04/2024 13:57:00 - Jornalista: Equipe Secom

Foto: Maurício Porão e João Barreto - Arquivo Secom

Unidades desempenham um papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento educacional de alunos

Abril é o mês da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Comemorado esta semana, no dia 24, a data importante para a comunidade surda é celebrada há 22 anos com a Lei 10.436. Para valorizar a Libras e atender a legislação vigente, a Secretaria Municipal de Educação, elegeu algumas das suas unidades escolares com o título de "Escola Polo" para atendimento aos alunos com deficiência auditiva e surdez.

As escolas de referência em surdez e deficiência auditiva no município desempenham um papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento educacional dos alunos. Além de oferecer um ambiente onde a língua de sinais é valorizada e utilizada como meio de comunicação, essas escolas proporcionam suporte especializado e recursos tecnológicos, para garantir acesso à educação de qualidade.

As três escolas polos são: Escola Municipal de Educação Infantil José Augusto Abreu Aguiar, Escola Municipal Joffre Frossard (Fundamental I) e Colégio Municipal Ancyra Gonçalves Pimentel (Fundamental II).



“Em relação à escola polo de Educação Infantil, a Secretaria Municipal de Educação, fez sua implementação, este ano, com intuito de atender as demandas existentes, fazendo a inserção da cultura surda, promovendo estímulos desde os anos iniciais”, frisa a superintendente de Educação Inclusiva e Social, Janaina Pinheiro.



Da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, os alunos com surdez ou deficiência auditiva são atendidos pelos professores de Libras. Já para os estudantes dos Ensinos Fundamental II e Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) são os professores intérpretes de Libras.

Janaina destaca que a rede municipal de ensino também conta com Sala de Recursos Multifuncionais, sendo que, para os alunos surdos e com deficiência auditiva, esse atendimento tem como meta inclusiva a remoção de barreiras pedagógicas e linguísticas, dando destaque a Libras como primeira língua (L1) e o letramento em Língua Portuguesa na modalidade escrita (L2) de forma complementar ao processo de escolarização.



“Mais do que simplesmente ensinar conteúdos curriculares, essas instituições educacionais promovem a autoestima, a identidade cultural e a autonomia dos estudantes surdos, preparando-os para uma plena participação na sociedade. A secretaria tem buscado promover e contribuir para um ambiente escolar e uma sociedade mais acessível e inclusiva aos surdos”, ressalta Janaina.


Fotos Relacionadas