A Prefeitura de Macaé, através do gabinete da vice-prefeita, Marilena Garcia, e da Secretaria de Educação, realizou a primeira reunião para apresentação do projeto da 1ª Feira Macaense de Artesanato (1ª Femarte). O objetivo é mostrar a importância do artesanato como fator de desenvolvimento local e regional, por meio da geração de renda.
Entre as atividades planejadas para 1ª Femart, que contará com 40 expositores, estão uma mesa de abertura, exposição de trabalhos artesanais de alunos das escolas municipais, espaço gastronômico, oficinas gratuitas de práticas artesanais, palestras, desfile de moda com roupas confeccionadas com material reciclado e apresentações culturais. A intenção é que o evento aconteça em outubro, na Fundação Educacional de Macaé (Funemac).
No encontro, que contou com a presença de representantes da Secretaria de Trabalho e Renda, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Subsecretaria do Idoso, Subsecretaria de Políticas para as Mulheres, da Fundação Macaé de Cultura, do Macaé Cidadão, da Fundação de Esportes e Turismo de Macaé e da Agenda 21, os participantes também puderam fazer sugestões para adaptação.
A idéia surgiu do fato de o crescimento da indústria do petróleo ter provocado um aumento populacional, especialmente pela chegada de pessoas de muitos locais de todo país. Entre estes migrantes, nem todos conseguem inserção na indústria do petróleo, especialmente a população feminina.
- A proposta é mobilizar, não só Macaé, mas municípios vizinhos para mostrarmos que o artesanato é uma arte que deve ser vista com outro olhar, profissional, que gera renda. Além disso, trata-se de um processo de registro da nossa cultura – disse a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Conceição de Maria Rosa.
A chefe do gabinete da vice prefeita, Marialva Neto Gentil, afirma que esta integração enriquecerá a atividade no município: “É através desta troca que surgem muitas ideias novas. Esta também é a nossa vontade”, afirmou.
- Identificamos vários grupos e iniciativas fragmentadas. São ótimos artesãos que não produzem um produto específico da cidade, com um diferencial que os identifiquem. Estamos trabalhando para agregar estas iniciativas em uma feira de peso – finalizou a coordenadora da Escola de Qualificação, Kátia Angeloff.
