Foto: Kaná Manhães
Superintendente da Infraero é homenageado como amigo do samba e de Macaé
A Ouvidoria Geral de Macaé, na pessoa do ouvidor Décio Braga, participou da homenagem de despedida de Hélio Batista dos Santos Filho, superintendente da Infraero, parceira do município no Núcleo de Resgate do Samba de Macaé (Nursam). Décio Braga agradeceu a cooperação do superintendente com o Núcleo, do qual é presidente, e o presenteou com o diploma de Amigo do Samba, em forma de camisa, dada pelo Nursam, outra camisa com a inscrição “Dia Nacional do Samba” e uma terceira, da Banda da Barra da Tijuca/Rio de Janeiro, enviada pelo presidente Kiko.
- Penso que as pessoas devem ser homenageadas enquanto vivem. Por isto, todas as pessoas que compõem o Núcleo, que não puderam estar aqui, e o Dica, presidente da Liga Independente das Entidades Carnavalescas de Macaé (Liecam), prestam homenagem a quem tanto cooperou com o resgate do samba local e apoiou a existência do caminhão do samba, que circula pela cidade, levando alegria e o ritmo nativo à população. Nossa preocupação no Nursam é que o samba é indústria: turismo, produção de adereços para a exportação, e esta parceria também dá emprego a aderecistas, a profissionais de ferramentaria como soldadores e outros. Você é e sempre será um verdadeiro macaense, apesar de não ter nascido aqui. Regozijo-me em ser seu amigo, disse Décio.
Uma das diretoras do Nursam, Ana Cláudia Rocha, também agradeceu a cooperação do superintendente da Infraero. “Apesar da despedida, o momento é de alegria. Papai do Céu sabe o que faz, e a gente agradece. Você participou de tudo e colocamos nossa força para o crescimento do samba. Não sabíamos se ia dar certo e deu, e a gente continua. Nós, do samba, agradecemos, e pedimos que você nunca se esqueça do samba, de nós”, finalizou.
O homenageado, ao agradecer, falou de suas raízes e de sua alegria.“Estou muito feliz. É a primeira homenagem que recebo na vida. Nasci num quintal com o jongo. Meu primeiro brinquedo foi um tamborim. Você, Décio, é o amigo de sempre. Estou indo para um novo desafio, nova missão, aeroporto de Jacarepaguá. Minha história começou, depois que vim para Macaé. Quando vou a Campos, é bom estar em Guarus, onde nasci, mas fico feliz de voltar para Macaé, minha terra”, ressaltou.
Hélio Batista justificou seu amor à cidade. “Gostar de Macaé é gostar da cidade, do aeroporto, um aparelho público, que não pertence à Infraero e, sim, à população. É gostar das pessoas, das crianças. Não mereço esta homenagem; precisava fazer um pouco mais. Volto ano que vem para o desfile. Minha família vai ficar muito feliz quando vir os mimos que recebi dos amigos”, concluiu.
