logo

Paixão de Cristo tem recorde de público

25/04/2011 16:45:41 - Jornalista: Eloísa Seady

Foto: Bruno Campos

Espetáculo lotou a Imbetiba durante o feriado da Semana Santa

O espetáculo A História de Christo levou milhares de pessoas nos quatro dias de espetáculo à Praia da Imbetiba. Com um elenco composto por 40 atores e mais de 30 profissionais entre iluminadores, cenotécnicos, camareiras, maquiadores, entre outros. A apresentação foi promovida pela prefeitura de Macaé, através da Fundação Macaé de Cultura.

O personagem de Jesus Cruz foi encenado pelo ator Márcio Penna, que fez todo um trabalho preparatório, para peça, que inclui uma dieta que o fez emagrecer 10 quilos para o personageml. Com 21 anos de teatro, incluindo três espetáculos da Paixão de Cristo, o ator falou da responsabilidade do papel.

- Acredito muito em Deus, e a mensagem passada foi de amor. Se a humanidade usasse 10% dos ensinamentos da Bíblia, a nossa história seria outra, comentou.

Lúcia Souto Maior, outra atriz macaense com um currículo admirável, incluindo algumas peças do teatrólogo Ricardo Meirelles, participou pela primeira vez da Paixão de Cristo encenando de muita emoção. “Foi uma honra enorme e uma grande responsabilidade também, mas adorei”, ressaltou.

Vale ressaltar também o papel da atriz Érica Mendes, sendo sua quarta participação no espetáculo: a interpretação de Madalena mereceu elogios e aplausos de todos. Os dois momentos do seu papel foram extremamente marcantes e muito bem trabalhados.

- Eu mergulhei de corpo e alma na personagem e a mensagem é que após ser compreendida por um homem, Jesus, eu percebi que o que faltava Madalena era apenas amor, comentou.

Com apenas 21 dias para construir e confeccionar todo o cenário e figurino, Marcos Leonardo conta que tentou traduzir o máximo a idéia do diretor, Márcio Gonçalves, que ligava a história dos pescadores de Macaé, como a época de Cristo.

- Torço muito pelo sucesso dos atores macaenses. Sei que é uma trajetória difícil e de poucas oportunidades. Estou muito orgulhosa da interpretação de cada um, acho que já avançaram do estágio de amador para o de profissional. Gostei muito do espetáculo, principalmente de ver o espaço lotado, disse a presidente da Fundação Macaé de Cultura, Sheila Polly.