Parceria Público Privada entre a Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, da Prefeitura de Macaé, e a BRK Ambiental avança com relação ao tratamento de esgoto em Macaé. O acordo estabelece um projeto piloto para irrigação de mudas com água de reuso (não potável). Com isso, o município promove o uso racional e eficiente da água, minimizando a possibilidade de perdas e desperdícios.
A água de reuso é um resíduo do tratamento de efluentes sanitários das estações da cidade e está dentro de padrões estabelecidos para a reutilização. Como tem uma qualidade inferior quando comparada à água potável, não é usada diretamente para consumo humano, mas pode ser aproveitada em diversas atividades, como limpeza de ruas, irrigações paisagísticas, lavagem de carros e equipamentos, manutenção de redes de esgoto etc.
O caminhão pipa identificado como água de reuso (sobra do tratamento de esgoto) está circulando pela cidade, para atender a programação da rega das mudas plantadas sob a supervisão da Coordenadoria de Arborização e Paisagismo, da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade.
Economia de água potável
Segundo o coordenador de Licenciamento da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Neemias Fernandes, promover a arborização urbana no município sempre foi um grande desafio, sobretudo em função das dificuldades encontradas para realizar a rega das mudas após o plantio. Em 2019, houve a parceria entre a prefeitura e a BRK Ambiental, com o objetivo de utilizar a água de reuso na irrigação das mudas.
“Desde então, já foram plantadas, no município, mais de 1500 mudas de diferentes espécies arbóreas, o que demonstra o sucesso da iniciativa. Importante ressaltar que, no último ano, cerca de 5600 m³ de água de reuso foram destinados à rega de mudas, o que representa uma grande economia de água potável, oriunda do Rio Macaé”, comenta Neemias.
“É uma solução consciente, já que grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso da água. Ou seja, promover o uso sustentável é uma ótima alternativa para o aumento da disponibilidade desse valioso recurso para fins em que realmente há a necessidade de potabilidade”, afirmou o diretor da BRK Ambiental, Ricardo Santiago.