Foto: Robson Maia
Prefeito ouve usuários sobre atendimento na rede pública municipal
“Adorei o atendimento. Foi rápido e acabou com a dor de dente que eu estava há três dias”. A frase, do morador do Lagomar, Josan Santos França, de 34 anos, foi dita na saída da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra, onde o prefeito Riverton Mussi (PMDB) visitou nesta segunda-feira (3). No local, o prefeito informou que estuda a compra de doze mil metros quadrados de estrutura semelhante à UPA para substituir Unidades Básicas de Saúde que funcionam em imóveis alugados.
- A vantagem deste tipo de construção é a rapidez, a facilidade de manutenção e a praticidade, por isso, estamos ‘na fila’ para comprar doze mil metros quadrados deste tipo de estrutura, que serão instalados em bairros diversos – disse, acrescentando que a política de eliminação dos aluguéis de imóveis visa reduzir o custo com esta despesa e aumentar o patrimônio público municipal.
O prefeito, que estava acompanhado do secretário de Saúde, Eduardo Cardoso, do chefe do executivo de Carapebus, Amaro Fernandez e da secretária de Saúde local, Lenise Monteiro, conversou com os pacientes que aguardavam para ser atendidos na sala de acolhimento, com outros que já tinham passado pelos consultórios e com alguns que iriam fazer coleta de sangue.
Logo na entrada da UPA – uma parceria da prefeitura com os governos estadual e federal -, os pacientes percebem o perfil humanizado do atendimento na unidade. É lá que acontece o acolhimento, quando o paciente é definido pela classificação de risco. “Se a classificação for azul, significa que ele não corre risco; se for verde, requer cuidado, se for amarela, é urgência e se for vermelha, vai direto para a emergência”, detalhou o coordenador de enfermagem da UPA, Luiz Carlos da Silva.
O secretário de Saúde, Eduardo Cardoso, lembrou que a UPA funciona 24 horas por dia e está preparada para atender à população com médicos e odontologistas plantonistas, além de disponibilizar exames laboratoriais, raio-x e realizar a entrega de medicamentos. “A população está compreendendo a importância da classificação de risco para que todos sejam bem atendidos”, comentou.
Mães aprovam atendimento na UPA
A moradora da Barra, Rosemárcia de Souza, de 34 anos, já levou para serem atendidos na UPA, nos 13 dias de funcionamento que a unidade foi inaugurada, seus dois filhos: Robert e Weslei Coutinho, de sete meses e nove anos. “Os médicos são muito bons, e é próximo da minha casa, o que ajuda bastante”, ressaltou.
Já a moradora da Nova Esperança, Rita de Cássia, de 38 anos, levou a filha, Izabele Macedo, de três anos, gripada e resfriada, à UPA. “Gostei muito do atendimento”, acentuou. O morador do Novo Cavaleiros, Wenderson Mattos, de 22 anos, contou que foi à UPA com a garganta inflamada. “Fui medicado, achei o atendimento muito bom e entendi que o critério de prioridade é importante para o bom funcionamento da unidade”, observou.
De acordo com o diretor técnico da UPA, Maurileno Amado, casos de hipertensão e diabetes são os que mais tiveram registro nos 13 dias de funcionamento da UPA. “Temos uma estatística diária, que nos permite o acompanhamento dos casos e a faixa etária dos pacientes”, citou.
De 21 de abril a três de maio, 102 bebês com menos de um ano foram atendidos na UPA; 209 crianças de um a quatro anos; 109 de cinco a nove anos; 143 de dez a 14 anos; 216 jovens de 15 a 19 anos; 571 jovens de 20 a 29 anos; 435 adultos de 30 a 39 anos; 367 de 40 a 49 anos; 228 pessoas de 50 a 59 anos; 113 de 60 a 69 anos; 53 de 70 a 79 anos e 15 idosos com mais de 80 anos.
A UPA é uma unidade de emergência, tem serviços de raio-x, eletrocardiograma, ocupa uma área de 1,5 mil metros quadrados e possui cinco consultórios médicos, um consultório dentário, farmácia, laboratório, sala de medicação, higienização, área de esterilização, entre outras.
