A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) criou um banco de dados informatizado no setor de fauna para agilizar a entrada, saída e o registro dos animais que são tratados pelo município. Agora, qualquer cidadão poderá acessar as fichas individuais de cada animal com os seus dados e outras informações.
- Basta entrar em contato com técnicos do setor que saberá tudo sobre os animais resgatados ou entregues voluntariamente à prefeitura, disse Rodolfo Coimbra, do setor de Fauna.
Segundo ele, a secretaria tem feito o tratamento, resgate e reabilitação de espécies da fauna silvestre e marinha, atendendo alguns requisitos legais e especiais como abrigar corretamente e dar assistência apropriada. Quanto ao arquivo eletrônico, também está ajustado às recomendações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele revelou como foi feita a formatação:
- Recebemos apoio da Universidade do Vale do Paraíba, que possui um criadouro conservacionista da fauna silvestre semelhante ao nosso e nos auxiliou na formatação e criação do banco de dados, além de instruções e sugestões de inovação, ressaltou. Coimbra informou também que alguns itens do banco de dados foram acrescentados, como a data de reintegração à natureza e a busca por licença de criação, com o objetivo de facilitar e auxiliar na recuperação e localização de arquivos.
De acordo com o secretário Maxwell Vaz, que determinou a criação do banco de dados, a Semma vem cumprindo as exigências do Ibama com relação ao trato, acolhimento e devolução dos animais silvestres e marinhos ao seu habitat natural.
- O serviço é feito por técnicos especializados. Todos os animais acolhidos contam com a assistência de um biólogo ou veterinário, profissionais que, além de cumprir as exigências do Ibama, são responsáveis pelo trato geral dos animais e também auxiliam na elaboração de novos projetos, destacou o secretário.
A Secretaria de Meio Ambiente agenda o resgate e recebe voluntariamente os animais nativos e exóticos (silvestres e marinhos) que aparecem nas áreas urbana e rural ou que são mantidos em cativeiro, basta ligar para o telefone (22) 2762.4802 ou (22) 2757.2409.