Qualificação é a palavra que melhor define a iniciativa da prefeitura de oferecer cursos gratuitos para jovens moradores das comunidades pacificadas. As matrículas estão abertas e podem ser feitas até o dia 2 de agosto no Colégio Botafogo e no Ciep Darci Ribeiro, na Nova Holanda. Os cursos começam no dia 5 de agosto.
No Botafogo, as vagas destinam-se a quem vive nas Malvinas, Botafogo e Ilha Leocádia; já no Ciep, são para moradores da Nova Holanda, Nova Esperança e Ilha Leocádia. Nesses dois núcleos, os maiores de 18 anos podem se inscrever no curso de caldeireiro, cuja exigência é o Ensino Fundamental completo, e para o curso de cuidador infantil, destinado principalmente ao público feminino, com Ensino Fundamental incompleto no mínimo até o 5º ano.
Para os maiores de 14 anos, haverá os cursos de Inglês Básico e Informática, nos níveis básico, intermediário e avançado no Ciep Nova Holanda, e de Inglês, no Colégio Botafogo.
Para se matricular, o candidato deve apresentar a Carteira de Identidade (RG), o CPF, comprovantes de escolaridade e de residência. Os cursos têm carga horária de 160 horas, ou seja, de aproximadamente dois meses e meio cada, com aulas teóricas de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 21h30.
Somente os alunos do curso de caldeireiro terão também aulas práticas aos sábados ou domingos, nas empresas parceiras, que precisam de profissionais nessa área. O transporte dos alunos do local do curso até as empresas e vice-versa será por conta da prefeitura.
Os cursos fazem parte de uma ação da Secretaria de Ordem Pública integrada com as secretarias de Educação e de Trabalho e Renda e o Centro de Educação Tecnológica e Profissional (Cetep), que é vinculado à Semtre.
Para a realização desses cursos, a prefeitura também conta com a colaboração de líderes comunitários e religiosos e de agentes de assistência social das secretarias municipais de Habitação e de Desenvolvimento Social que, com base no trabalho dentro dessas comunidades, conhecem os jovens que podem ser inseridos nos cursos.
- É uma oportunidade para qualificar os jovens que vivem nessas comunidades, muitas vezes expostos a riscos de violência. A geração desses cursos cria um movimento positivo entre os moradores porque a partir da qualificação eles terão a possibilidade de serem inseridos no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida - disse o secretário de Trabalho e Renda, Alexandre Fernandes dos Santos.
