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Preservação ambiental na pauta do novo governo

14/01/2013 17:42:00 - Jornalista: Antônio Felipe Gonçalves

Foto: Rui Porto Filho

Vegetação é de extrema importância para conter os avanços do mar no litoral da cidade

Promover a preservação do ambiente, garantindo para Macaé desenvolvimento sustentável com qualidade de vida é a meta da nova gestão ambiental do município. Para alcançar esses objetivos, são prioridades a elaboração do projeto do Parque da Restinga da praia do Pecado, a regulamentação do licenciamento municipal e a implantação de medidas para a despoluição da Lagoa de Imboassica.

O Parque da Restinga da praia do Pecado é uma reivindicação antiga da população. Além disso, o fato de ser uma das ultimas áreas de vegetação original no litoral macaense faz com que a restinga seja habitat de diversas espécies da fauna e flora. De acordo com o governo municipal a criação do parque é importante também para evitar que a especulação imobiliária destrua uma das poucas áreas que resistem ao crescimento econômico e imobiliário da cidade.

População vai participar da discussão

Através do decreto 097/08, o poder público obrigou a desocupação da área e deu início ao processo de desapropriação. De acordo com a prefeitura, a secretaria de Ambiente vai conduzir as discussões, a fim de garantir a preservação do ecossistema local para as gerações futuras.

Graças à mobilização do movimento ambiental de Macaé foi possível garantir a preservação dessa área de grande importância ecológica. Portanto, seguindo orientação do prefeito Dr. Aluízio, a sociedade civil será chamada para contribuir com o projeto de utilização, ocupação e uso da área do parque, através de audiências públicas.

O papel das restingas

A restinga pode ser definida como um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas herbáceas características. De acordo com a resolução 07 de 23 de julho de 1996 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), “entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvial”. Essa vegetação é de extrema importância para conter os avanços do mar no litoral da cidade, sendo também responsável por minimizar os impactos da salinização.