Profissionais da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (Amvisa-Macaé) visitaram o Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O encontro proporcionou aos fiscais sanitários da área de radiodiagnóstico médico e odontológico conhecerem as instalações do laboratório, a rotina dos testes, as pesquisas e as certificações realizadas em suas dependências.
O convite para o grupo da Prefeitura de Macaé visitar o laboratório teve a finalidade de apresentar a implantação do novo sistema de informação junto aos municípios nos processos de laudos dos serviços de radiodiagnósticos, desde a visita e inspeção pelos técnicos do laboratório, até o cumprimento das adequações necessárias. A principal proposta é a prevenção dos riscos ocupacionais para os usuários advindos da execução do serviço, com a consequente melhoria da qualidade.
Estiveram no LCR a diretora de Saúde, Lúcia Gama, e os fiscais sanitários Glória Norris, Karine Saldanha e Tatiane Rocha. A visita também é decorrente do avanço em procedimentos de fiscalização nos estabelecimentos de saúde que a Amvisa tem promovido em Macaé.
Segundo os profissionais do órgão, a visita técnica agregou valores aos conhecimentos, uma vez que a nova Resolução SES nº 1058 descentraliza e delega competências aos municípios na execução de ações sanitárias em estabelecimentos. Isso possibilita o financiamento e a pactuação de ações de média e alta complexidade em vigilância sanitária e tem como meta uma maior integração nas práticas de saúde locais, além de estruturar as ações programáticas coletivas e individuais voltadas à saúde da população.
Para Ângelo Luz, diretor presidente da Amvisa, as diretorias técnicas da agência já vêm norteando ações estratégicas de Gerenciamento dos Riscos Sanitários desde que a Lei 228/2014 foi sancionada pelo prefeito, Dr. Aluízio, em abril de 2014, criando a Agência Municipal de Vigilância Sanitária.
- Temos trabalhado para agregar aspectos relativos à qualidade das ações executadas, estruturando o serviço e incorporando as ações de fiscalização na lógica de gerenciamento do risco sanitário. Temos a consciência da importância do controle de todas as ações desenvolvidas, partilhadas ou não com o estado, e que estas representem respostas efetivas ao perfil epidemiológico-sanitário local –, completou Ângelo.
