O projeto do Encerramento do Aterro Sanitário Controlado, localizado em Cabiúnas, foi apresentado à superintendente regional do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Natália Marotti, na manhã desta quarta-feira (16), na sede regional do INEA, por representantes da prefeitura. A apresentação teve como objetivo fazer ajustes do projeto junto ao INEA, a fim de realizar o trabalho dentro dos requisitos legais. A entrada do processo para conseguir a Licença Ambiental de Recuperação (LAR) acontecerá o mais rápido possível.
O projeto foi apresentado pelo secretário de Ambiente de Macaé, Maxwell Vaz, a coordenadora de resíduos e efluentes da SEMA, Karla Oliveira, o secretário de Limpeza Pública, Eduardo Jardim, assessor da Selimp, Flávio Geraldo de Almeida Moreira, e o representante da empresa Limpatech, José Carlos Pires, que ganhou a licitação da obra. Os secretários e a superintendente regional aproveitaram para visitar o aterro.
- Esta reunião é extremamente importante, pois enquanto a maioria das cidades do estado do Rio de Janeiro tem lixão, Macaé possui um aterro sanitário e está fazendo o encerramento do aterro controlado, ação deixada de lado por muitas cidades, disse Maxwell, acrescentando que esta obra só é possível devido ao empenho dos dois secretários, atendendo à determinação do prefeito Riverton Mussi.
O projeto demorou aproximadamente quatro meses para ficar pronto e a expectativa é iniciar as obras em breve. Por sugestão de Maxwell, um bosque de aproximadamente três mil metros quadrados será plantado no topo do terreno.
- Além do bosque, nós vamos fazer um gramado em talude e uma entrada com uma sala/auditório, para receber as crianças e jovens das escolas, a fim de mostrá-las o que é um aterro, a importância dele e o que deve ser feito. Após isso, elas poderão visitar o local, que terá passagens e passarelas, explicou.
Eduardo Jardim reforçou que a secretaria de Ambiente e de Limpeza Pública sempre vão andar em sintonia.
- Estamos sempre comprometidos com as questões ambientais. Neste caso, o encerramento do aterro controlado vai proporcionar qualidade de vida à população vizinha, destacou.
O aterro parou de funcionar em 2009 e desde então começou o processo de encerramento do mesmo. “Tivemos que soltar edital, fazer licitação, projeto, que já foi avaliado e aprovado pela coordenação de resíduos da secretaria, e agora precisamos conseguir a licença ambiental”, revelou.
Natália Marotti enfatizou que o INEA pretende fazer reuniões com mais freqüência com representantes locais, pois sempre gera benefícios para Macaé e demais localidades de abrangência.