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Projeto Pólen inicia curso de Princípios em Gestão Ambiental

18/10/2008 11:49:25 - Jornalista: Cesar Dussac


Discussão sobre o que é problema ambiental e sua influência sobre o meio social e formas de intervenção e mediação de questões ambientais formam o conteúdo do curso de Gestão Ambiental Pública, promovido Projeto Pólen do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (Nupem), e pela Universidade Federal Fluminense (UFRJ). O curso, ministrado no auditório do Núcleo, se iniciou às 10h30 deste sábado (18) e continuou no domingo (19).

O curso tem a duração de 16 horas e conta com quatro coordenadores do Projeto Pólen: o diretor geral do Nupem, professor Francisco Esteves, Reinaldo Luiz Bozelli, Laísa Freire e Alexandre Ferreira Lopes.

- O público alvo são ambientalistas e estudantes do litoral de Saquarema a São Francisco de Itabapoana, região que integra a Bacia de Campos, em que existem pólos de educação ambiental em cada município. Esse público vai se juntar a outras pessoas – integrantes de secretarias de Meio Ambiente e Educação - que fizeram o Curso de Formação de Educadores Ambientais, mais longo que esse, e atuam na área.

Segundo Alexandre, os atuais alunos são pessoas relacionadas com entidades da sociedade civil – Ongs, Colônias de Pescadores, membros de secretarias. “A idéia é criar um relacionamento entre o poder público e a sociedade civil, e que o primeiro contato dessas pessoas com a gestão ambiental seja num contexto de licenciamento para atuar na área em seus municípios”, esclareceu.

Conforme o coordenador, esses alunos – com os conhecimentos adquiridos no curso - deverão estar aptos a participar de discussões em audiências públicas sobre a implantação de empreendimentos ligados à área de petróleo e gás em seus municípios. “Ao término do curso, acreditamos que esses agentes deverão participar das audiências públicas com conteúdo mais qualificado, de forma mais ativa, em defesa do meio ambiente, segundo orientação da Petrobras, que tem grande interesse na preservação do meio ambiente e na solução de questões sócio-ambientais”, concluiu Alexandre.