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Saúde intensifica campanha de vacinação contra HPV

06/08/2025 09:33:00 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Maurício Porão

Foram imunizados 1293 pessoas contra o HPV

A Secretaria de Saúde de Macaé irá reforçar a campanha de vacinação contra o HPV, de agosto a dezembro. O objetivo é fazer o resgate das pessoas de 15 a 19 anos de idade que ainda não se vacinaram.

A coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Lorrainy Fagundes, informou que 1293, sendo 614 do sexo feminino e 679 do sexo masculino.


“Ainda no município de Macaé foi informado pelo Estado que 13.518 pessoas da faixa etária de 9 a 14 anos de idade que não se vacinaram ainda”, informou.



A vacinação contra o HPV, destinada a meninos e meninas de 9 a 14 anos, tem a recomendação de apenas uma dose, que já está em vigor e passa a valer também para os adolescentes até 19 anos que não tomaram nenhuma dose da vacina.

As vacinas são oferecidas regularmente nas unidades de Estratégia Saúde da Família (ESFs) e na Casa da Vacina. Consulte aqui os endereços.

O que é HPV - O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo papilomavírus humano, que pode afetar mulheres e homens e não causar sintomas no início da doença. No entanto, em alguns casos, essa infecção pode provocar o surgimento de verrugas na região genital, ânus, boca ou garganta.

O HPV é transmitido principalmente através das relações sexuais desprotegidas, com ou sem penetração. Além disso, apesar de ser menos comum, essa infecção também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto.

Vacina contra HPV - De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante previne uma série de doenças, como câncer do colo do útero, de pênis, de ânus, de uretra e de garganta, além de prevenir o condiloma (verruga genital).

Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, excluídos os tumores de pele não melanoma.

A vacina é a medida mais eficaz de prevenção contra o HPV. Ela estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a doença, o que evita a infecção pelos quatro tipos mais prevalentes do vírus, sendo que dois (tipos 16 e 18) estão altamente relacionados ao desenvolvimento de câncer do colo do útero.

Os outros dois tipos combatidos pela vacina (tipos 6 e 11) não são oncogênicos, ou seja, não têm associação comprovada entre a infecção e o câncer, mas provocam, entre outros sintomas, a formação de verrugas.

De acordo com o Ministério da Saúde, há uma crença de que vacinar crianças contra uma infecção sexualmente transmissível fará com que elas iniciem a vida sexual mais cedo. Isso não é verdade.

O motivo para vacinar crianças é puramente biológico, já que elas costumam ter uma resposta imunológica mais efetiva às vacinas do que os adultos, principalmente antes de entrarem em contato com o vírus.