Foto: João Barreto
Ações acontecem em frente à antiga Câmara Municipal e no Centro de Especialidades Jorge Caldas
A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, iniciou nesta terça-feira (20) a campanha de incentivo ao diagnóstico da sífilis. O evento é direcionado à população em geral, com foco especial nas gestantes e seus companheiros. Além disso, busca sensibilizar os profissionais de saúde para que recomendem aos pacientes a realização dos testes durante o pré-natal e nos atendimentos à população sexualmente ativa. As ações serão realizadas até quinta-feira (22) e contam com a parceria do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, Divisão de Educação e Saúde, grupo de teatro Grutas e estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As ações acontecem no Centro de Especialidades Jorge Caldas de 8h30 às 16h30, onde é feita a testagem rápida para a sífilis, palestras e exibição de vídeos. Em paralelo, são desenvolvidas atividades educativas, na Avenida Rui Barbosa, em frente à antiga Câmara de Vereadores, com distribuição de preservativos masculino e material informativo sobre a doença.
De acordo com informações da psicóloga do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Glória Rodrigues, são realizados em média 300 testes de sífilis por mês.
- Para fazer o teste é só apresentar um documento oficial com foto (RG, Carteira de Trabalho, Motorista e outros). A pessoa aguarda em uma sala e assiste a um vídeo educativo, enquanto aguarda o resultado que fica pronto em 30 minutos. Os testes também poderão ser feitos no Centro de Testagem e Aconselhamento, explicou.
Sífilis - A doença é causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum que é transmitida, principalmente, através de relações sexuais desprotegidas, ou da mãe infectada para o filho (sífilis congênita), caso não realize tratamento durante a gestação (pré-natal).
A infecção ocorre via placenta, independente do período gestacional, podendo causar má formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. As taxas de transmissão da doença podem variar de 70% a 100% nas fases primárias e secundárias.
O diagnóstico pode ser feito pelo reconhecimento da bactéria no exame de sangue (VDRL) e o tratamento é feito por antibióticos, especialmente a penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença.