Foto: Divulgação
Profissionais do Solar dos Mellos estão higienizando livros antigos
Para preservar e resgatar o patrimônio documental, que reflete a História de Macaé e região, profissionais do Solar dos Mellos estão higienizando livros antigos. Segundo a historiadora Conceição Franco, essa higienização faz parte do projeto “Macaé em Fontes Primárias”.
- Essa documentação é procedente da administração municipal de Macaé. Veio para compor o acervo do museu. Estamos agilizando a higienização para fazer uma prestação de contas do nosso trabalho e para torná-lo transparente, além de nos preparar para recebermos ainda mais outros novos pesquisadores – conta a historiadora.
Para o coordenador da equipe de higienização, o professor de História e paleógrafo, Bruno Rodrigues de Azevedo, a higienização de documentos antigos é o primeiro procedimento para conservar e acondicionar adequadamente documentos antigos.
Como exemplo de obras que estão sendo higienizados, ele os citou Livros de Contas dos Acionistas da Cia Ferrocarril de Macaé e Imbetiba, no exercício de dois de janeiro de 1877 a janeiro de 1906. Outro livro devidamente higienizado pela equipe do Solar é o de Lançamento de Impostos Prediais (1911).
Também foram higienizados livros de Notas do Juízo de Paz da Freguesia de Nossa Senhora das Neves – Termo de Macaé e Região Serrana (1877 a 1878) e livros de Lançamento de Imposto Predial com índice de ruas, da Câmara Municipal de Macaé (1912).
- São cerca de 50 livros a serem totalmente higienizados. Nós da Vice-Presidência de Acervo e Patrimônio Histórico da Fundação Macaé de Cultura temos o objetivo de resgatar e salvaguardar tudo que se relaciona à história de Macaé, seja patrimônio material como documentos, por exemplo, ou imaterial como valores, cultura e memória. Nosso trabalho de higienização é importantíssimo, pois permite que descubramos nossos valores, resgatemos nossa identidade. De modo que seja valorizado o sentimento de cidadania do macaense, disse Bruno.
