O temporal que começou por volta das 20h de domingo trouxe prejuízos aos macaenses. Sem dar conta de tantos chamados da população, o 9º Grupamento de Bombeiro Militar de Macaé atuou em conjunto com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) para atender principalmente a casos de desabamentos e quedas de árvores. A Defesa Civil identificou o ocorrido como vendaval intenso acompanhado de chuva forte e pedras de granizo.
A principal marca deixada pelo temporal foi o desabamento de uma casa na Barra de Macaé, que causou ferimentos em um adulto e três crianças. Na Ajuda de Baixo outra casa desabou, sem causar vítimas. No Morro do Lazaredo, o telhado da varanda de uma casa caiu e no Novo Horizonte houve desmoronamento da parede de uma casa. Na Av. Gastão Henrique Schueler, na Aroeira, o terraço de uma casa veio abaixo. Também desabaram o Posto Shell, em Imboassica, e a torre da rádio comunitária do Morro de São Jorge.
A operação registrou a queda de 10 árvores em diversos pontos da cidade: Ladeira de Santana (na Aroeira); rua Orlando Tardelli (Bela Vista); rua Bruno Azevedo (Centro): Rodoviária (Centro); em frente à Uned-Cefet (Imboassica), rua Luiz Mendonça Gomes (Nova Macaé); rua Vagner Teixeira (Riviera); Visconde de Araújo; rua Paulo Sérgio Vasconcelos (Novo Cavaleiros). Os pontos mais críticos de alagamentos foram detectados em áreas do Sol y Mar, Campo d’Oeste, Linha Verde, Imboassica e nas ruas Ten. Cel. Amado e Alfredo Baker, no Centro.
Coordenada pela Comdec, a operação mobilizou 200 homens das secretarias municipais de Obras e Serviços Públicos, na ação de limpeza e desentupimento de bueiros, além do trabalho da Secretaria de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e todo o efetivo da Defesa Civil, na retirada das árvores que caíram durante o vendaval.
Os terminais rodoviários do HPM e do Parque de Tubos foram os mais afetados pela ação do temporal. O vento forte rasgou as telhas de alumínio da cobertura. Nos terminais da Barra e do Lagomar os danos foram menores, afetando apenas os portões. “A empresa responsável pela construção dos terminais foi acionada para vir a Macaé consertar os estragos. Os danos não chegaram a causar transtornos à operação dos terminais”, afirmou o presidente da Mactran, Fernando Magalhães.