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'Vidas em Rede' garante presença no Macaé Conecta Week

27/09/2022 14:55:00 - Jornalista: Renatta Viana

Encontros ocorrem uma vez por semana, através da plataforma Zoom

Como resposta à questão dos cuidados em saúde mental em meio à pandemia, nasce o programa "Vidas em Rede", uma ação que segue a metodologia da Heterogênese Urbana e faz parte do Programa de Saúde Mental de Macaé. A ação "Vidas em Rede" possui relações com o projeto de extensão "Corpos em Rede", do Programa de Pós-graduação da UFRJ, integrado ao projeto "Adole-Ser em Movimento", coordenado pela Professora Doutora Mônica Alvim.

Por sua vez, a ação "Vidas em Rede" é coordenada pela equipe da Universidade Livre e do Laboratório de Emoções, Afetos, Sociedade & Subjetividade (LEMASS) da Secretaria Adjunta de Ensino Superior. São parceiros interinstitucionais o Núcleo Municipal de Saúde Mental do Programa de Saúde Mental de Macaé, o Núcleo de Tecnologia Municipal, a Superintendência de Educação Infantil, o Centro de Formação Carolina Garcia (CFCG) da Secretaria Municipal de Educação, o Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFRJ, os Centros de Convivência do Estado do Rio de Janeiro – Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Existe a participação de alunos do Programa de Psicologia da UFRJ, vinculados à Professora Doutora Mônica Alvim, numa ação de extensão universitária. Segundo o professor Paulo-de-Tarso de Castro Peixoto, coordenador da UniLivre e do LEMASS, "Vidas em Rede" se inclina à construção de Tribos Afetivas para o desenvolvimento de comunidades de cuidados. Os encontros ocorrem uma vez por semana, através da plataforma Zoom, reunindo pessoas de várias cidades do Brasil e até do exterior.

A ação "Vidas em Rede" nasce em maio de 2020, seguindo os princípios do SUS: 1 - da Universalização dos serviços e ações de cuidado, pois todos possuem os mesmos direitos à saúde, à educação e às políticas de garantias de direitos; 2- Acessibilidade aos serviços: proporcionando o acesso às pessoas que habitam em qualquer lugar; 3 – Equidade: garantindo-se os direitos ao cuidado à singularidade de cada pessoa e suas necessidades; 4 – Integralidade: produzir o cuidado, buscando compreender as necessidades biopsicossociais de cada um; 5 – Participação Social: a ação "Vidas em Rede", como uma ação de produção de vida, compreende que a formulação, a gestão e avaliação de sua prática precisa ter a participação daqueles que fazem parte dela.


“A concepção de construção de tribos coletivas de afetos é a mola-mestra que nos impulsiona na edificação de uma composição coletiva de cuidados. Todos os operadores do cuidado que realizam e co-organizam essa potente composição, trazem consigo uma farta bagagem no campo da transdisciplinaridade no trabalho das políticas públicas em Saúde Mental, Educação, Arte, Cultura e garantias de direitos, cooperando junto àqueles que comparecem para a reunião das potências singulares de vida e, assim, continuarem perseverando nesta dura travessia. Juntos somos afetivamente e politicamente SUStentáveis”, pontuou o professor Paulo.