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Visitas guiadas ao Solar dos Mellos fazem sucesso

05/12/2012 15:40:00 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Foto: Arquivo

De março a dezembro de 2012, 873 pessoas participaram do Projeto Integração Museu – Escola, no Solar dos Mellos. Isso possibilitou que nas visitas guiadas fossem ministradas a estudantes e professores, além de estagiários de empresas, diversos conteúdos históricos, econômicos, políticos, sociais e culturais sobre Macaé.

Essas aulas foram dadas a 54 profissionais de ensino e a 819 alunos, seja do ensino médio, fundamental ou infantil. Estagiários também fizeram esse curso. Foram 16 instituições de ensino presentes às visitas guiadas em 2012, quando o foco foi Macaé. Muitas foram ao Solar dos Mellos mais de uma vez.

Quem recebeu esse público e repassou as informações foram os historiadores Gisele Muniz e Bruno Rodrigues de Azevedo, da vice-presidência de Acervo e Patrimônio Histórico, da Fundação Macaé de Cultura. Eles ministraram palestras acerca dos períodos coloniais e contemporâneos de Macaé.

- Esse projeto integra a sala de aula aos espaços públicos. A ideia é perceber que a sala de aula pode ser concebida com maior grandeza e, para isso, o museu de portas abertas é um lugar ideal, conta Gisele, que é a coordenadora desse projeto.

Cada visita guiada tem a duração de cerca de uma hora, sendo fruto de trabalho de pesquisa realizado no próprio Solar dos Mellos ou por acadêmicos que produziram atividades de pesquisa sobre a história local e regional.

- Para o próximo ano esse projeto vai continuar paralelamente ao calendário escolar. Colaborará para que estudantes venham às visitas guiadas com mais interesse e curiosidade o fato de Macaé fazer 200 anos no ano que vem, explica Gisele.

Segundo o historiador Bruno Rodrigues, o Projeto Integração Museu – Escola tem um objetivo que irá contribuir para reviver a história de um povo ainda pouco revelada. “As visitas guiadas também chamam a atenção de estudiosos para explorar um mundo desconhecido da história regional macaense, onde eles podem desenvolver trabalho científico”, comenta ele.