Combate à violência contra mulheres: Projeto Banco Vermelho será lançado nesta quinta
A data de 25/11 marca o início dos "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres"
Foi prorrogado para quinta-feira (27) o lançamento do projeto Banco Vermelho, em Macaé. A programação vai acontecer às 16h, na Cidade Universitária. A iniciativa é alusiva aos 21 dias de ativismo e em apoio às ações de combate à violência contra meninas e mulheres. A ocasião será marcada pela apresentação de painel de informações sobre violência doméstica e familiar contra o público feminino. O encontro é organizado pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Direito das Mulheres – NUPEDIM, e em parceria com a Secretaria da Mulher.
Vale lembrar, que o 25 de novembro é data Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008 em homenagem às irmãs Mirabal, assassinadas em 1960 na República Dominicana. Essa data marca o início dos "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres".
O projeto Banco Vermelho é uma iniciativa internacional que visa combater a violência contra a mulher e o feminicídio através da instalação de bancos vermelhos em locais públicos. Esses bancos simbolizam o sangue derramado pelas vítimas e carregam frases de conscientização e números de emergência, como o Disque 180.
“O projeto cumpre um papel educativo e social, lembrando que a violência contra a mulher não é um problema restrito ao âmbito privado, mas uma questão estrutural que requer mobilização coletiva”, salientou a Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Quelen Rezende
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quinto país com mais casos de feminicídio no mundo, quase sempre vítimas de companheiros ou familiares. A cada seis horas, uma mulher é morta; a cada seis minutos uma menina/mulher é violentada; 65% dos casos, a violência acontece dentro de casa.
Banco Vermelho - O conceito foi trazido ao Brasil em 2023 por Andrea Rodrigues e Paula Limongi, após a perda de amigas para a violência doméstica. Elas adaptaram a ideia para o contexto brasileiro, levando a instalação a diversas praças em diferentes cidades, como um meio de promover a conscientização e fomentar o debate público sobre o feminicídio.
Com isso, o “ Banco Vermelho” tem sido usado em campanhas de mobilização, eventos e como um ponto de referência para discussões sobre o enfrentamento da violência contra as mulheres.

